terça-feira, 15 de julho de 2014

Atividades na escola para fortalecer o desenvolvimento infantil




As experiências vivenciadas pela criança pequena nesses espaços são superimportantes. Para que os pais, junto com o educador, possam oferecer mais oportunidades de qualidade a ela, compartilhamos aqui algumas reflexões propostas pelo site “Educar para Crescer”.
Movimento – Movimentar-se e expressar-se por gritos, choro e balbucios são as formas usadas pela criança que ainda não fala para interagir com os demais e comunicar o que sente. Por isso, essas manifestações não devem ser reprimidas. Pedir à criança pequena que fique sentada ou quieta por muito tempo é impedi-la de pensar, já que, nessa fase da vida, o pensamento é simultâneo ao movimento. Incentivar o movimento significa ampliar o aprendizado de cada um sobre si mesmo e o desenvolvimento da capacidade de expressão. Bebês precisam participar de atividades que estimulem seu repertório corporal para que possam, pouco a pouco, ter consciência dos limites do corpo, dos movimentos até conseguir se levantar e andar. Passar por obstáculos como túneis, correr e brincar no escorregador são atividades indicadas para essa etapa. Na escola, os espaços precisam ser, ao mesmo tempo, desafiadores e seguros. Neles devem conter bancos ou caixas para apoio aos que começam a dar seus primeiros passos. O educador tem de saber o limite dessas atividades, sempre atento às demonstrações de cansaço ou de tédio da criança.
Arte – Por meio da música e das artes visuais, a criança pequena entra em contato com aquilo que ainda não conhece. As linguagens se misturam e um simples objeto, como um lápis de cor, pode virar baquetas que emitem som em contato com a mesa. É importante variar as propostas para que se garanta qualidade no desenvolvimento do grupo. Veja algumas: escutar sons, como os produzidos por batidas em várias partes do próprio corpo e pela manipulação de objetos, ouvir canções de roda, parlendas, músicas instrumentais e “de adulto”, improvisar e criar canções, brincar com a voz, imitar sons de animais e confeccionar instrumentos.
Com relação às atividades de artes visuais, as opções também precisam variar: desenhos, pinturas ou esculturas com materiais diferentes, contato com novos recursos visuais, dentre outras.
Identidade e autonomia – o bebê, que nasce totalmente dependente, precisa conquistar sua autonomia. Por meio das atividades na escola, ele vai percebendo quais são as consequências de suas escolhas. É nessa dinâmica que a autonomia e a identidade se desenvolvem simultaneamente. Atividades que promovam o relacionamento com os outros e as demonstrações de preferências são as mais indicadas para isso. Por exemplo, na hora da merenda, ao servir os alimentos sem misturá-los, a criança terá a oportunidade de identificar aquilo de que mais gosta. Comer sozinho, usando a colher, é outra oportunidade bacana. Por meio da observação, a criança aprenderá como usá-la. Claro que no começo fará mais sujeira, vai demorar para terminar, mas isso logo será superado. Outro aspecto que favorece o exercício da escolha é a organização dos espaços na creche ou pré-escola, como a dos cantinhos de atividades. Dessa forma, a criança define com quem e do que vai brincar e por quanto tempo. Para ajudar a criança a construir a sua identidade, você, educador, deve chamá-la pelo nome e ressaltar a observação dos aspectos físicos individuais. Espelhos e fotos das crianças na sala, identificação no material de cada uma ajudam a observar as próprias características e identificar diferenças e semelhanças em relação aos colegas.
 fonte: http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/ (editado)

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