segunda-feira, 28 de julho de 2014

A importância do apego no desenvolvimento infantil




Enciclopédia da Criança traz, dentre vários assuntos, o tema apego, com textos de especialistas em Primeira Infância. Além de servir como base para subsidiar a sua conversa com pais e cuidadores, esse conteúdo também pode ajudá-lo a refletir sobre suas práticas.
Todos os bebês precisam de atenção, consolo e sensação de segurança. Bebês que se sentem ameaçados recorrem a seu cuidador em busca de proteção e consolo; ao longo do tempo, a resposta do cuidador ajuda a moldar a relação em um padrão de interação.
Neste trecho, a Enciclopédia enfatiza o papel importante do cuidador principal, normalmente a mãe, e como seu vínculo com a criança pode ajudá-la a estabelecer relações futuras com qualidade.
A base do texto é a teoria do apego de Bowlby . Entre outras colocações esclarecedoras, ela reforça que:
Mães que respondem de forma sensível e reconfortante às solicitações do bebê terão filhos que continuam a procurá-las quando estão aflitos e que se acalmarão pelo contato com elas. O modelo interno de funcionamento do bebê o levará a ver os outros como confiáveis e bondosos, e a si mesmo como merecedor desse tipo de atenção. Esse padrão foi denonimado apego seguro. Em contraste, se o cuidador não está disponível, ou está disponível de forma errática, ou é insensível ou rejeitador quando o bebê solicita contato, o bebê aprende a não procurar o contato quando está perturbado ou a procurar o contato apenas de forma ambivalente, uma vez que solicitações muito intensas poderiam afastar um cuidador que já não é confiável. O modelo interno de funcionamento desse bebê o levará a ver os outros como indignos de confiança e potencialmente rejeitadores, e a si mesmo como indigno de cuidado sensível e confiável. Esses padrões foram denominados inseguros.
O que se conclui é que o “apego seguro é um fator de proteção que otimiza os resultados do desenvolvimento, ao passo que crianças com apego inseguro são mais propensas a problemas sociais e de desajustamento; e crianças com apego desorganizado correm maior risco de psicopatologia e resultados insatisfatórios”, segundo a Enciclopédia.
O tema é essencial e precisa ser discutido com pais, educadores, cuidadores e todos que, de alguma forma, estão em contato com a criança pequena ou que podem ajudar o cuidador principal a estabelecer um vínculo sadio com ela.

fonte:www.desenvolvimento-infantil.blog.br

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