quarta-feira, 30 de julho de 2014

A escola: o segundo lar das crianças



Em ritmo de volta às aulas, uma pesquisa interessante sobre o assunto

Pesquisa do Banco Mundial apontou o que deve ser melhorado nas instituições de ensino brasileiras
Ensino para todos. Bons livros em uma biblioteca. Professores bem remunerados.  Merenda de qualidade. Sempre que ligamos a televisão ou buscamos alguma coisa na internet, fala-se muito sobre melhorias no sistema de Educação, especialmente, infantil. Mas, quais medidas são tomadas pelo governo por meio de programas de intervenção educacionais, a fim de melhorar esse quadro?
A Educação no Brasil foi abordada pela pesquisa chamada Educação Infantil: Programas para a Geração Mais Importante do Brasil realizada pelo Banco Mundial, traduzida e revisada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. O estudo destaca os progressos alcançados nos últimos anos por meio de políticas e de reformas efetivas e duradouras nas instituições educacionais. E também mostra como a Educação Infantil é importante, sobretudo para as crianças que nasceram em lares carentes, de Norte a Sul do país.
De acordo com o estudo, as crianças precisam ser beneficiadas com ensino bem-estruturado e que atenda as necessidades delas. Caso contrário, isso afetará seu aprendizado. Nas regiões Nordeste e Sudeste, por exemplo, percebeu-se que o ensino pré-escolar tem mais impacto nos pequenos cujos pais não são alfabetizados. Dessa forma, eles precisam estar em uma instituição escolar com infraestrutura adequada, com segurança e atividades que promovam o desenvolvimento físico, social e cognitivo.
A publicação informa que essas crianças mais carentes representam apenas uma parte pequena das matrículas em creches, pré-escolas privadas e até mesmo públicas. Elas precisam ir à escola, mas muitas vezes não há oferta de instituições de ensino, especialmente no meio rural.  O estudo ressaltou algumas diferenças na Educação das crianças. Aquelas que possuem mais recursos frequentam a creche três vezes mais e têm 24% mais chances de estarem na pré-escola. Esse resultado compromete a igualdade de oportunidades, e poderá ter impacto inclusive no mercado de trabalho.
Ao analisar o perfil dos municípios que mais investem na Educação Infantil, a pesquisa do Banco Mundial mostra que, ao contrário do que se possa imaginar, nem sempre os municípios mais ricos são os responsáveis pela expansão desse o investimento, pois, na maioria das vezes, eles são desiguais e não dependem do governo.
É o município carente e com menor desigualdade social que tende a fazer maior investimento público na área de Educação Infantil. Isso acontece quase sempre quando uma determinada localidade recebe verba do governo atrelada à construção de creches ou à manutenção das crianças pequenas em unidade educativas, o que provoca distribuição de renda e aumenta a oferta de instituições de ensino.
O comparativo com relação à Educação nas zonas rurais é preocupante, pois há escassez de alunos matriculados em creches e pré-escolas. As distâncias geográficas são as principais responsáveis por isso, e a solução sugerida pelo Banco Mundial é a criação de políticas que sirvam para a expansão criativa daEducação Infantil nessas regiões, em busca de uma maior igualdade de oportunidades.
Outras soluções sugeridas pelo estudo com relação à melhora do sistema educativo brasileiro começa na infraestrutura das instituições de ensino. Esse item tem grande impacto no desenvolvimento da criança. O ponto positivo apontado pela pesquisa é que houve melhora na qualificação dos professores. Contudo, o foco precisa estar na realização de atividades direcionadas ao estímulo infantil. período que o cérebro da criança mais se desenvolve. E é sempre bom lembrar que a Educação colabora para a diminuição da pobreza e dos índices de desigualdade social. Uma criança na escola é meio passo andado para que ela evite a criminalidade, não enfrente uma gravidez precoce, e consiga ser um adulto inserido na sociedade.
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fonte: http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/

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