quarta-feira, 20 de abril de 2016

Gripe H1N1 - O que precisamos saber






Em matéria divulgada recentemente pelo site Creche Segura, parceiro do blog Repipiu, foi abordado de forma detalhada sobre o H1N1, essa doença que ultimamente tem nos afligido muito nós mamães, principalmente em época de inverno, mas que nesse ano chegou bem antes da estação causando pânico e corrida do governo para antecipar a vacinação que todo ano ocorre em meados de junho/julho.
Antes do pânico, temos que ter conhecimento de alguns cuidados que está claramente descrito nessa matéria. Leia com atenção e coloque em prática.

“ A prevenção é o maior antídoto “

Vamos a matéria:

O que é a gripe?

A gripe a é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).

A OMS estima que cerca de 1,2 bilhões de pessoas apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385 milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700 milhões de crianças e adultos com doença crônica

 Entendendo os tipos de vírus:
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que a influenza acomete 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5 milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos

A doença pode ser causada pelos vírus influenza A (H1N1), B e C.

Os vírus A(H1N1) e B apresentam maior importância clínica; estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas do tipo B.

Os tipos A (H1N1) e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e que, frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam condições e fatores de risco. O vírus C raramente causa doença grave.

 Como ocorre a transmissão?
A transmissão ocorre principalmente através do contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou mãos e objetos contaminados por secreções.
É muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etárias.
A transmissão também é elevada em aviões, navios e outros meios de transporte coletivo, onde são frequentemente registrados surtos de influenza A (H1N1) e B que acometem passageiros e tripulantes.
As pessoas infectadas pela influenza suína podem ser consideradas potencialmente contagiantes durante todo o período em que manifestarem os sintomas e possivelmente por até 7 dias depois do início da doença.
As crianças, entre um e cinco anos, podem ser potencialmente contagiantes por períodos mais longos.
Também se comprovou que os vírus sobrevivem em superfícies como madeira, aço e tecidos por 8 até 48 horas.

Quais são os sintomas desta Gripe?
Os sintomas são similares aos sintomas da influenza humana comum, e incluem:

  • Febre
  • Tosse
  • Garganta inflamada
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrios
  • Fadiga
  • Também pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes.


Quando se preocupar com os sintomas?
É importante estar atento aos sintomas que requerem cuidados especiais:

  • Febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino
  • Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações
  • Irritação nos olhos
  • Tosse
  • Coriza (nariz escorrendo)
  • Cansaço
  • Inapetência (falta de apetite)
  • Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia


 Como é realizado o diagnóstico?
É realizada uma avaliação médica para levantamento dos sintomas e existem testes rápidos de laboratório que revelam se a pessoa foi infectada pelo vírus da gripe.

Quais são as pessoas consideradas como “grupo de risco” e prioritária para vacinação?
  • Crianças (crianças de 6 meses e menores de 5 anos )
  • Idosos
  • Portadores de doenças crônicas
  • Gestantes e puérperas
  • Profissionais de saúde expostos a influenza
  • Pessoas que vivem em ambientes aglomerados e populações privadas de liberdade

Por que está ocorrendo número alto de casos neste ano de 2016?

Segundo entrevista realizada com a Dra. Rosana Ritchtmann, médica e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, alguns fatores contribuíram para o aumento no número de casos este ano, especialmente a baixa adesão a vacinação pela população em geral nos anos de 2014 e 2015.

Por este motivo, quanto o vírus que retornou ao Brasil (por efeito da globalização), encontrou uma população mais vulnerável (que nunca entrou em contato com o vírus antes) e susceptível pela falta de vacinação nos anos anteriores.

A importância da Vacinação:
A imunização é a melhor forma de vacinação, e está prevista a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 no dia 30/04 até 20/05.

Segundo publicação do Jornal G1, o Ministério da Saúde informou que disponibilizará 400 mil doses de vacina para os estados que quiserem antecipar as ações.

Quem recebeu a vacinação em 2015 precisa tomar novamente neste ano.


Como deve ser realizado o tratamento?
É muito importante evitar a automedicação, pois alguns tipos de medicamentos podem facilitar o aparecimento de cepas resistentes.

Após avaliação médica e constatação da presença do vírus, medicamentos com ooseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza), têm se mostrado eficazes principalmente se administrados nas primeiras 48 horas do aparecimento dos sintomas.


Recomendações Gerais de prevenção:
  • Evitar aglomerações e ambientes fechados
  • Intensificar a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após tossir e espirrar
  • Utilizar produtos a base de álcool para higienização das mãos também são recomendados
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes
  • Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso
  • Participar da campanha de vacinação, especialmente se fizer parte do grupo de risco
  • Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo
  • Não compartilhar copos, talheres e outros objetos de uso pessoal
  • Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A (H1N1).



Em caso de suspeita ou confirmação da presença do vírus:
  • Apresentar os sintomas ou for confirmado a presença do vírus limitar ao máximo o contato com outras pessoas
  • Não comparecer a Escola ou ao trabalho
  • Intensificar a higienização das mãos especialmente após tossir e espirrar

Apoio: Repipiu








quarta-feira, 13 de abril de 2016

A primeira infância saudável fortalece o país !



fonte: desenvolvimento infantil




Precisamos fazer agora o que ainda não realizamos pela Primeira Infância. Sem cuidar da gestação e dos primeiros seis anos de vida fica mais difícil construir uma sociedade justa e sustentável, já que sua base permanece frágil.
Grande parte dos especialistas já sabe a importância do desenvolvimento na Primeira Infância (DPI). Mas ainda não é o suficiente, porque a sociedade precisa também assumir o compromisso de cuidar de sua base.
Para que consigamos trabalhar juntos nesse objetivo, é urgente pensar em vários fatores e interligá-los. O velho modelo de olhar a criança “em partes” não dá mais certo. Por isso, trabalhar em conjunto se faz necessário para que os pequenos sejam vistos e cuidados de forma integral.
Em outras palavras, isso significa:

1. Cuidar das boas condições de saúde oferecidas a gestantes, mães e crianças
2. Garantir uma nutrição adequada
3. Preservar os cuidados parentais (
cuidar da família para que ela possa cuidar de seus filhos)
4. Oferecer forte apoio social (políticas públicas que fortaleçam as famílias, os profissionais que atuam com as crianças)
5. Favorecer interações estimulantes fora de casa (espaços de lazer, escola, clubes, associações, dentre outros)

Essas iniciativas ajudam a construir um capital humano saudável, ou seja, as pessoas que formam a sociedade, especialmente as crianças que se desenvolverão dentro dela e que poderão ou não se tornar adultos éticos, profissionais competentes, pais afetivos, cidadãos comprometidos…
Vai depender muito de como investimos na Primeira Infância hoje, destinando recursos públicos e privados para ações que favoreçam o bom desenvolvimento infantil em todos os seus aspectos.
Para mais informações, leia os artigos sobre esse tema na Enciclopédia da Criança. Ali tem bastante informação para quem, como você, também acredita que a Primeira Infância é primordial ao desenvolvimento sustentável de nosso país.

Leia mais:




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Qual a importância da primeira infância na vida adulta ?






Caio Megale, mestre em economia pela PUCRJ - escreveu em seu artigo publico no Valor Economico, sobre aspectos que definem o bem estar das pessoas e, dentre eles, sendo de fundamental importância, é a educação e mais que isso, a educação na primeira infância (compreendida entre gestação até os seis anos), pois é ela que determina o sucesso dos indivíduos ao longo da vida.Quando Caio fala de educação, não se restringe somente a escola.

“Crianças expostas à estimulação adequada, acompanhamento próximo dos pais ou responsáveis e a um ambiente saudável – o que envolve inclusive boas condições de saúde, saneamento e alimentação – têm maior probabilidade de desenvolver sua capacidade cognitiva, ou seja, de competência para interpretar, refletir, raciocinar, assimilar ideias complexas etc. E o aumento da cognição está correlacionado com melhor desempenho escolar e, por conseguinte, maiores chances de sucesso profissional na vida adulta”.
Confira esses dados:

Entre 2001 e 2013, o percentual de crianças de até três anos de idade em creches subiu de 14% para 28%.
Entre 4 e 5 anos de idade, o percentual já se aproxima de 90%.
O percentual da população com banheiro em domicílio supera 95%.
A população com acesso a saneamento básico avançou de 39% em 1992 para 58% em 2014.
A taxa de mortalidade infantil até 5 anos caiu de 61 (em mil) em 1990, para 16 (em mil) em 2014.
Os índices indicam avanços na qualidade de vida e impactam no tempo de permanência de crianças e jovens na escola – eram menos de cinco anos em 1992, passando para oito anos em 2014.
No entanto, mesmo com esses avanços, a mão de obra brasileira não está melhor. A produtividade ficou estagnada. Por quê? Segundo Megale, porque a qualidade da educação deixa muito a desejar. A da saúde também.
Como mudar esse cenário?
Primeiro, investindo em projetos e políticas públicas que foquem a Primeira Infância, base de todo o desenvolvimento humano. Segundo, criando estratégias no longo prazo, ou seja, que promovam o bem-estar da gestante, o cuidado do bebê, da criança, a qualidade da creche e pré-escola, o apoio a famílias que vivem em situação de risco social

fonte: http://www.fmcsv.org.br/


 

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