quarta-feira, 30 de março de 2016

10.000 horas para se especializar e 5 minutos para amar

Na minha caminhada profissional algumas questões ficaram me assombrando por anos. Estudar, aprender, conhecer mais é uma sede que tenho e a cada gole mais sede tenho. A maternidade me deu uma rasteira, pois tenho em mim que as responsabilidades assumidas devem ser bem cuidadas. Aprendi o que é prioridade a duras penas, já que estava num momento de desenvolvimento profissional, iniciando uma empresa quando a primogênita chegou.Ouvi muitos conselhos e ideias para conseguir lidar com a situação. Durante a minha formação como psicóloga e a vivência em estágios percebi o quanto a presença de um vínculo afetivo forte é fundamental para o desenvolvimento saudável do indivíduo. Aprendi também que é primordial dedicar-se, estudando e definindo objetivos claros para alcançar uma boa formação e resultados efetivos na carreira.Essa equação para mim não fechava. Parece a lei da física que afirma que um corpo não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Nessa forma que conhecemos atualmente não é possível. A vida precisa de cuidado. E um mercado de trabalho que exige especialistas em suas expertises em a máxima de que é necessário 10.000 horas de dedicação para que o profissional possa ser considerado bom o suficiente em sua área de atuação.Em contrapartida, estudos e pesquisas desenvolvidos na área da psicologia afirmam que não importa o tempo que se passa com os filhos. Num exagero poético quase ouço a frase que bastam 5 minutos para amar. Esses estudos na realidade, apresentam a ideia de que é mais importante tempo de qualidade que em quantidade. Na minha análise é algo para validar e aplacar a dualidade de sentimentos que vêm ao nos dedicarmos tanto ao trabalho e tão pouco aos pequenos que necessitam de uma presença tão dedicada quanto nossa especialização profissional.A formação do vínculo afetivo, no meu entendimento, é a chave para uma vida adulta que sabe lidar com frustrações e desafios. Quando se minimiza a importância da presença, minimiza-se também a importância do vínculo. A criança precisa vivenciar com as primeiras referências, que são os que estão no convívio familiar, a potência do amor; entretanto, é urgente que percebam também o humano que existe nessas relações. Amar não se vive em 5 minutos. Amar pede tempo, cuidado, acolhimento. É como cuidar de um jardim. Por isso precisa ter acesso a um amor genuíno, que sofre, tem medo, momentos de inquietações, frustrações, limites e tantas outras situações que nos fazem crescer e são perdidas nas relações quando queremos oferecer apenas o que temos de bom.As crianças aprendem com nossas frustrações também. Aprendem que estamos em constante evolução ao ver nossos tropeços. Tornam-se solidários e desenvolvem a empatia numa vivência compartilhada de dores e amores. .Para isso são necessários mais que 5 minutos. Amar é um exercício diário e pede contato permanente.A qualidade dos primeiros vínculos é importante, porém é no tempo das coisas que podemos aprofundar. É no tempo das coisas que as raízes se tornam fortes para que os frutos cresçam e, já maduros, sejam alimento para outros e se bastem em si. Sem esse tempo de cuidado e cultivo a vida fica frágil.Para amar em sua profundeza há de haver tempo de qualidade e quantidade. O ciclo da maternidade é longo com vários pequenos ciclos. Harmonizar a vida para permanecer o tempo suficiente é o grande aprendizado que tenho buscado.

Relato da mãe/ autora e parceira:
Fernanda Zechinatto - Mãe da Anna Thereza (15 anos), Derick (14 anos), Giullia (6 anos) e Raul (4 anos). Formada em Psicologia em 1995, com pós-graduação em recursos humanos. Atuação na área clínica com crianças, treinamento e desenvolvimento de pessoal, programas e projetos sociais, professora do curso de pedagogia em Itanhaém, coordenação e psicopedagoga da educação infantil e ensino fundamental I.
Amo aprender, ler, escrever, cuidar de jardim e de emoções. Em 2014 iniciei a realização de um sonho de infância que se materializou na Coleção Tudo Muda de Lugar.
Atualmente dou suporte psicopedagógico no Colégio Belas Artes em Itanhaém, realizo palestras e encontros com o tema Autoconhecimento e Educação, escrevo crônicas sobre o comportamento humano e mais dois livros infantis (Onde Foi Parar? e Celeste e a Viagem das Botas Azuis).

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sexta-feira, 25 de março de 2016

O que é a Páscoa?





Mamães

Nessa época de comemoração, de comer chocolate, ovos de páscoa, as crianças ADORAM e os adultos também, mas afinal, qual o significado da Páscoa ? O que a Páscoa significa para os povos cristãos ?

Aqui temos a definição da Páscoa segundo o site significados: 

De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.

Essa matéria é super bacana e com texto leve para passarmos aos nossos filhos o verdadeiro significado da data, e também encontramos no texto brincadeiras divertidas para fazer com as crianças.

Boa leitura, bom divertimento e FELIZ PÁSCOA !

terça-feira, 22 de março de 2016

Oba ! Sexta é feriado ? Mas o que é mesmo ?







Sexta feira será feriado, mas qual o verdadeiro significado desse feriado cristão ?

Segundo site: catolicismoromano.com.br, a Sexta-feira Santa ou também chamada de Sexta-feira da Paixão é a sexta-feira que antecede o domingo de Páscoa. Essa data é onde os cristão lembram do julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo.

Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

Mas, também não comemos carne na sexta-feira santa. Sabe o motivo ?

Segundo o blog do Padre Paulo Ricardo.org:

Abster-se de carne e jejuar na sexta-feira é uma prática plurissecular da Igreja e tem argumentos fortes em seu favor. O primeiro deles é que todos os cristãos precisam levar uma vida de ascese. Esta é uma regra básica da espiritualidade cristã.
Por meio de tal prática é que se pode alcançar com frutos a virtude da temperança, definida pelo Catecismo da Igreja Católica como sendo a "virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados"[01]. Ela assegura o "domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade"[02].
Santo Tomás de Aquino diz que o “jejum foi estabelecido pela Igreja para reprimir as concupiscências da carne, cujo objeto são os prazeres sensíveis da mesa e das relações sexuais"[03]. Importante recordar que, na época de Santo Tomás, a disciplina exigia esta prática não só na sexta-feira, mas também na quarta e, além da carne, englobava os ovos e os laticínios.
Historicamente, fazer da sexta-feira um dia penitencial é algo que afunda suas raízes na época apostólica. A Didaqué, uma espécie de catecismo dos primeiros cristãos, dá conta de que o jejum era feito na quarta e na sexta-feira. A Igreja do Oriente, inclusive, permanece com esse costume.
Os Santos Padres também incentivaram sobremaneira este hábito que acabou se consolidando. No entanto, na Idade Média, o Papa Nicolau I, no século IX, instituiu como lei aquilo que era somente um costume. E, assim, a penitência passou a ser obrigatória para todos os cristãos a partir da idade da razão (sete anos).
Ainda no período medieval, em honra à Nossa Senhora, as pessoas passaram a jejuar também aos sábados. Deste modo, o domingo, grande Dia do Senhor, era precedido por dois dias de penitência, em preparação à Páscoa semanal.
Como a Igreja tem seus altos e baixos, tal costume se arrefeceu com o tempo e, inclusive, os fiéis passaram a se questionar acerca da obrigatoriedade da abstinência na sexta e se a não observância desse preceito se constituía um pecado mortal ou leve. Diante disso, o Papa Inocente III, no século XIII, decretou que realmente é pecado grave. E no século XVII, o Papa Alexandre VII anatematizou quem dissesse que não era pecado grave.
Essa foi a disciplina até 1983, quando houve a promulgação do novo Código de Direito Canônico. No cânon 1251, lemos que é obrigatório fazer “abstinência de carne ou de outro alimento [...] em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades". Com relação a este cânon, a CNBB afirma que o fiel católico brasileiro pode substituir a abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou ainda trocar a carne por um outro alimento[04].
Atualmente, a exigência da lei é para aqueles que já completaram catorze anos de idade e não a partir da idade da razão, como era no início, conforme o cânon 1252 do mesmo Código.
Abster-se de carne e jejuar na sexta feira, além de fazer bem para a vida espiritual do fiel, pode ser uma ocasião de testemunho e de catequese para outros. Recusar publicamente, por amor a Cristo, tal prazer pode ser uma forma de incutir no próximo o desejo de também conhecer o Amado, por quem se faz sacrifícios.
Por fim, é importante recordar que o costume de se abster de carne na sexta-feira sempre esteve ligado à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto, é mister recuperá-lo a fim de aumentar ainda mais a devoção e a própria configuração Àquele que deu seu Sangue e sua vida por amor a nós, pobres criaturas. E, assim, como não amar de volta? Como não recordar - na sexta-feira - o grande amor que salvou a humanidade?

Referências

  1. Catecismo da Igreja Católica, Edição revisada de acordo com o texto oficial em latim, 9ª edição, número 1809
  2. Idem
  3. Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, II, q. 147, a. 8
  4. CNBB, Diretório da Liturgia e da organização da Igreja no Brasil, 2010









Fonte: http://www.catolicismoromano.com.br/

sexta-feira, 11 de março de 2016

Caça-fantasmas de volta !







A Sony Pictures divulgou o trailer nacional dublado e legendado de ‘Caça-Fantasmas‘ (Ghostbusters), que chega aos cinemas brasileiros no dia 14 de julho e, a exemplo do clássico de 84, o longa reúne a nova geração dos grandes nomes da comédia norte-americana. Dessa vez, as atrizes Melissa McCarthy, Kristen Wigg, Leslie Jones e Kate McKinnon atendem ao chamado.

Após 30 anos da primeira filmagem, os caça-fantasmas está de volta e modernizado para a nova geração.
Combinando os efeitos paranormais que fez tanto sucesso com um elenco de peso dessa geração, o resultado será eletrizante. Prepara-se para vê-los salvando o mundo.




terça-feira, 8 de março de 2016

Mulher, parabéns pelas suas conquistas !






No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

fonte: SuaPesquisa

 

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