quarta-feira, 6 de abril de 2016

Qual a importância da primeira infância na vida adulta ?






Caio Megale, mestre em economia pela PUCRJ - escreveu em seu artigo publico no Valor Economico, sobre aspectos que definem o bem estar das pessoas e, dentre eles, sendo de fundamental importância, é a educação e mais que isso, a educação na primeira infância (compreendida entre gestação até os seis anos), pois é ela que determina o sucesso dos indivíduos ao longo da vida.Quando Caio fala de educação, não se restringe somente a escola.

“Crianças expostas à estimulação adequada, acompanhamento próximo dos pais ou responsáveis e a um ambiente saudável – o que envolve inclusive boas condições de saúde, saneamento e alimentação – têm maior probabilidade de desenvolver sua capacidade cognitiva, ou seja, de competência para interpretar, refletir, raciocinar, assimilar ideias complexas etc. E o aumento da cognição está correlacionado com melhor desempenho escolar e, por conseguinte, maiores chances de sucesso profissional na vida adulta”.
Confira esses dados:

Entre 2001 e 2013, o percentual de crianças de até três anos de idade em creches subiu de 14% para 28%.
Entre 4 e 5 anos de idade, o percentual já se aproxima de 90%.
O percentual da população com banheiro em domicílio supera 95%.
A população com acesso a saneamento básico avançou de 39% em 1992 para 58% em 2014.
A taxa de mortalidade infantil até 5 anos caiu de 61 (em mil) em 1990, para 16 (em mil) em 2014.
Os índices indicam avanços na qualidade de vida e impactam no tempo de permanência de crianças e jovens na escola – eram menos de cinco anos em 1992, passando para oito anos em 2014.
No entanto, mesmo com esses avanços, a mão de obra brasileira não está melhor. A produtividade ficou estagnada. Por quê? Segundo Megale, porque a qualidade da educação deixa muito a desejar. A da saúde também.
Como mudar esse cenário?
Primeiro, investindo em projetos e políticas públicas que foquem a Primeira Infância, base de todo o desenvolvimento humano. Segundo, criando estratégias no longo prazo, ou seja, que promovam o bem-estar da gestante, o cuidado do bebê, da criança, a qualidade da creche e pré-escola, o apoio a famílias que vivem em situação de risco social

fonte: http://www.fmcsv.org.br/


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