terça-feira, 29 de julho de 2014

Movimente-se, cante e ajude a formar o cérebro do bebê




Graças aos avanços científicos, cada vez mais temos acesso a maneiras distintas de ajudar a criança pequena a desenvolver-se melhor. Dois fatos novos têm sido disseminados pelos meios científicos: a influência dos movimentos dos adultos na formação do cérebro e as canções para ajudar no aprendizado da linguagem. Como? Confira.
Compartilhamos aqui duas matérias, cada uma falando de um tema. A primeira foi publicada no jornal gaúcho Zero Hora: “Cérebro de bebês reproduz movimentos de outras pessoas, afirma estudo”. 
Para chegar a esta conclusão, a equipe de pesquisadores das universidades de Temple e Washington colocou gravadores não invasivos sobre o couro cabeludo das crianças. Por meio deles descobriram que elas, ao observarem outras pessoas usando as mãos, tinham a atividade aumentada na parte correspondente do córtex de seus cérebros. O mesmo acontecia quando os bebês viam adultos mexendo os pés.
A conclusão são as evidências de que o cérebro infantil está sintonizado com a observação de ações de outras pessoas, ou seja, são novas informações para estudar a compreensão da imitação e aprendizagem cultural do ser humano. E também uma boa oportunidade de se pensar o quanto, como profissionais que atuam com a criança pequena, podemos ajudar esses indivíduos a terem informações e ações qualificadas a observar.
“O sistema nervoso de bebês os conecta diretamente com outras pessoas, o que dá início a imitação social e emocional. Os bebês nos olham e veem eles mesmos”, explica Andrew Meltzoff, autor do estudo.
A segunda notícia, publicada pela revista Veja, afirma: “Tocar músicas para bebês ainda no útero melhora aprendizado da fala” .
A gente já sabia que música faz bem em qualquer idade, mas o estudo finlandês revela que manter o feto exposto a canções durante a gestação pode causar alterações de longo prazo no cérebro da criança e contribuir ao aprendizado da linguagem oral.
Tudo indica que, por um bom tempo após o nascimento, o bebê memoriza as canções que ouviu no útero. E isso ajuda na compreensão da linguagem. A base das conclusões foi uma pesquisa com doze gestantes que receberam CDs com a melodia Brilha, brilha, estrelinha.
As futuras mamães colocavam o CD para tocar pelo menos cinco dias por semana, em alto volume, nos últimos três meses da gestação.
Os bebês recém-nascidos foram acompanhados logo após o parto para avaliar suas reações à música. Outros bebês, que não escutavam a canção no ventre, serviram como grupo de controle para as análises.
Os sensores externos aplicados nas crianças mostraram que os bebês ouvintes da canção apresentavam uma reação muito mais forte à música original do que o grupo de controle.
A experiência foi repetida quatro meses depois e as reações foram as mesmas, mostrando que a melodia fazia parte da memória dos pequenos.
“Pesquisas anteriores haviam indicado que os fetos eram capazes de perceber pequenos detalhes da fala, mas não sabíamos por quanto tempo eles poderiam reter essa informação. Nosso estudo mostra que os bebês são capazes de aprender em uma idade muito jovem, e que os efeitos dessa aprendizagem permanecem no cérebro por um longo tempo”, explicou Eino Partanen, um dos autores da pesquisa.
O estudo também revela que o processo de aquisição da linguagem oral pode começar ainda mais cedo do que se pensava, ou seja, na vida intrauterina. Isso também significa que nossa responsabilidade com esse aprendizado também começa nos primórdios.
http://silvertoysimports.lojaintegrada.com.br/

fonte: http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/

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