sexta-feira, 20 de março de 2015

Pirraça infantil, um desafio e tanto





Muitas crianças fazem pirraça. Umas mais, outras menos. Algumas mantêm o comportamento por longos períodos da infância. Outras o superam e usam novas estratégias para conseguir impor-se. Ajude os pais a entenderem o que a pirraça representa no desenvolvimento infantil e como lidar com ela.
O jornal O Globo entrevistou a psicoterapeuta francesa Isabelle Filliozat, que criou a Escola de Inteligência Emocional e Relacional. A especialista afirma que toda criança faz pirraça porque é seu modo de se expressar.
Pinçamos aqui algumas ideias que ela compartilhou com o jornal e que achamos interessante para você, profissional da Primeira Infância, ajudar os pais e a também lidar com as manhas infantis na sala de aula.
A pirraça é uma reação de estresse. A criança não sabe mais o que fazer porque seu cérebro está sobrecarregado de estímulos. Ela não consegue cooperar, seja lá com o que for. Acontece alguma coisa, a gota d’água – um “não”, por exemplo – e ela “explode”, fazendo manha, uma maneira que ela encontra naquele momento para expressar descontentamento.
Diante da crise, o que fazer? Segundo a especialista, a melhor maneira é levar a criança para um ambiente neutro, longe de olhares e julgamentos, e abraçá-la carinhosamente, até que se acalme.
Os adultos podem criar um ambiente mais propício à criança para que a birra seja evitada. Se ela teve um dia cheio, de muitos estímulos e atividades, levá-la ao shopping, por exemplo, ou a outros ambientes com muitas pessoas, sons e cores (excesso de estímulos), não é uma boa opção. O ideal é que ela se acalme em parques abertos, onde possa correr e brincar livremente. Hidratá-la com bastante líquido, especialmente água, também é importante porque irriga os neurônios. Alimentação saudável também é recomendada. Açúcar, creme de leite e alguns aditivos podem provocar acessos de raiva.
A criança precisa de oxitocina, um hormônio que desencadeia o prazer, o bem-estar. Ou seja, ela precisa de abraços, beijos, toques, massagens, palavras de carinho, atenção.
Autoritarismo também não contribui para o fim da manha. Claro que limites são importantes e essenciais. Por isso, a psicoterapeuta recomenda: “Em vez de dar uma ordem, faça uma pergunta. Exemplo: ‘Como está o tempo hoje? Qual sapato podemos botar?’. Funciona melhor do que dizer: ‘Coloque suas botas’”.


fonte: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/

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