segunda-feira, 16 de março de 2015

Bebês distinguem o bem e o mal?







Para o professor de ciências cognitivas Paul Bloom, a resposta a esta pergunta é “sim”. Um estudo que ele realizou, e expõe em um livro, reforça a ideia de que nascemos fazendo nossas escolhas morais e vamos moldando-as usando a razão e o raciocínio. Será mesmo? Leia este post e tire as próprias conclusões, que podem ajudá-lo no seu trabalho na Primeira Infância.
A matéria saiu na revista Veja e achamos importante compartilhá-la com você, para ampliar suas reflexões sobre o desenvolvimento da criança pequena. O que a reportagem traz é o depoimento do canadense Paul Bloom sobre bebês e moralidade.
Com sua equipe, o especialista em desenvolvimento cognitivo fez uma pesquisa com crianças de três meses a um ano de idade. Em suma, a partir dos resultados, ele concluiu que parte de nosso senso moral nasce com a gente. Outra parte é cultural, moldada pela nossa razão a partir das realidades que nos cercam.
Para justificar essa afirmação, ele ressalta que as crianças, logo após o nascimento, já são capazes de discernir atitudes gentis das hostis. Na entrevista à revista ele conta: “Um de nossos experimentos, com bebês entre seis e dez meses, mostrava um show de fantoches em que uma bola tentava subir uma ladeira e era auxiliada por um boneco ‘bom’, ou empurrada para baixo por um boneco ‘mau’. Eles preferiam, invariavelmente, a personagem ‘boazinha’. Isso sugere que eles contam com uma apreciação geral do comportamento bom e mau”.
Em outro experimento, bebês de cinco meses aproximaram-se de fantoches que foram solidários com um fantoche “mau”. Os de oito meses gostaram mais do fantoche que castigou o considerado “mau” na história, revelando a probabilidade de que, em algum momento pós os cinco meses, as crianças passam a ficar ao lado de quem pune e é justo.
Para o psicólogo, a moral inata é muito limitada e é por meio da razão, também moldada por forças evolutivas, que passamos a desenvolvê-la no decorrer da vida.
Também afirma que pessoas muito ligadas ao bebê, especialmente a mãe, influenciam na formação moral do bebê. Ou seja, o papel dos adultos – inclusive o seu – nesse desenvolvimento é determinante.
A entrevista com o especialista traz muitas informações interessantes, que você pode conferir na íntegra.
O livro de Paul Bloom, que fala dos resultados do estudo, chama-se “O que nos faz bons ou maus”, publicado pela Editora Best Seller.

fonte: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/

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