sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Socorro! O bebê não dorme!





Por que algumas crianças são resistentes ao sono ou acordam muitas vezes durante a noite? Como acalmar as mamães que já não sabem mais o que fazer para que as crianças descansem – e elas também? Nós pesquisamos e temos novidades a respeito.
O sonho de toda mãe de recém-nascido é que ele durma bem, não só porque é essencial ao seu desenvolvimento, como necessário para que ela possa também “recarregar a bateria” para um novo dia de mamadas, brincadeiras, troca de fraldas e passeios. Nem todas as mamães conseguem isso. Mas, com algumas dicas, ficará mais fácil conseguir isso.
baby coach brasileira, radicada nos Estados Unidos, Suzy Giordano, criou esta equação “dos sonhos”: uma criança saudável, de três meses, dorme 15 horas diariamente, sendo doze à noite, uma de manhã e duas horas à tarde. Ela se alimenta quatro vezes ao dia, cerca de 30 minutos por mamada, sem necessidade das mamadas noturnas.
Segundo Suzy, esse sonho é possível, seguindo um treinamento com muitas chances de dar certo. Basicamente, é preciso adotar quatro passos:
1. Quem deve se adaptar é o bebê, não a família. Para Suzy, as choradeiras do bebê à noite estão relacionadas à forma como os pais agem: dão mamadeira, tiram do berço e o ninam toda vez que a criança chora. O que eles não sabem, é que, se a criança estiver bem alimentada, ela vai pular as mamadas noturnas, sem acordar. Outra orientação da coach é manter uma rotina natural, desde a chegada da maternidade. Não criar um ambiente artificial. Tudo bem, durante a soneca vespertina do bebê, os irmãos rirem alto ou o pai fazer um suco no liquidificador ou, ainda, a mãe assistir à TV (lógico que há limites para esses ruídos).
Caso contrário, o dia a dia da família será de tensão e medo (alguém espirra e todo mundo olha feio). O bebê precisa aprender a dormir em todo o tipo de ambiente.
2. Deixar o bebê chorando até cansar não traz benefícios para ninguém. Alguns defendem que do choro até a exaustão ensina à criança a rotina de dormir mais rapidamente. Para Suzy, essa metodologia pode gerar um desgaste emocional enorme, não só no bebê, como nos pais que assumirão uma postura contrária a sua necessidade natural de cuidar e proteger. O que pais e mães precisam entender é que, nas primeiras semanas de adaptação, o bebê vai chorar, mas o sono ficará cada vez melhor. Outra aleta que Suzy faz: ninar o bebê repetidas vezes, até pegar no sono, é sacramentar o colo. Ou seja, aos dois anos a criança não vai dormir se não tiver um colinho por perto. A presença da mãe junto ao berço, quando a criança chorar demais, é importante e faz diferença. Mas, ela não precisa pegar o filho no colo. Basta ficar um pouco ali, até ele se acalmar.
3. “Truques” para chamar o sono durante a noite. O bebê começou a chorar? Mãe ou pai pode ficar ao lado no berço, dando batidinhas bem leves na barriguinha do pequeno, com a mão, com o brinquedinho que ele mais gosta ou com um paninho. Também pode colocar a mão firme sobre a barriga, mas sem pressioná-la, sussurrando frases como “Eu te amo, meu filho”, “Você está bem, querido?”, “Não se preocupe: estou aqui”, “Eu sei que é difícil ser bebê, mas eu vou te ajudar!”, e assim por diante. Outras dicas: mudar a criança de posição, mostrar o brinquedo favorito ou ligar a música do bichinho de pelúcia.
4. Chupeta e dedo podem, mas nem tanto. O bebê está dormindo e, do nada, começa a choramingar. A reação de muitos pais é dar a chupeta. Suzy aprova o método, mas defende que não seja usado com frequência. Só nos momentos do soninho, durante o dia ou à noite, depois que a rotina das mamadas estiver definida. O uso excessivo da chupeta vai se perpetuar e a criança, já maior, sentirá necessidade de usá-la o dia todo, o que não é recomendado, porque prejudica a fala, a mastigação e a respiração. Caso o bebê fique tranquilo chupando o dedo, a coach não condena, mas é bom observar se esse costume vai além de alguns momentos durante o sono. Para ela, esse hábito, se moderado, vale para todo o primeiro ano de vida da criança.
fonte: http://www.desenvolvimento-infantil.blog.br/ (editado)



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