fonte: http://desenvolvimento-infantil.blog.br/
Já se sabe que a obesidade das parturientes pode influenciar negativamente a saúde dos filhos no médio e longo prazo. Essas crianças têm maior probabilidade de se tornarem diabéticas e/ou apresentarem problemas cardíacos na vida jovem e adulta.
No entanto, um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia, EUA, descobriu que a obesidade materna pode ter outros efeitos prejudiciais, já nos primeiros anos de vida da criança. Os cientistas analisaram cordões umbilicais de recém-nascidos de mães magras, com sobrepeso e obesas.
Dentre as principais conclusões, duas são bem preocupantes:
1. Células do sistema imunológico de bebês de mães obesas não respondem a antígenos bacterianos (toda substância que ao entrar em um organismo é capaz de iniciar uma resposta imune), se comparadas às células de filhos de mães com peso ideal. Isso significa que as defesas dessa criança podem não responder adequadamente ao combate de infecções e aos benefícios de vacinas.
2. Células responsáveis por defender o organismo de alergias e asma aparecem reduzidas no sangue dos cordões umbilicais dos filhos de mães obesas.
No seu trabalho com as gestantes, na área da Saúde, é importante alertá-las sobre as novas descobertas e incentivá-las a seguir uma dieta balanceada, prescrita pelo profissional da área, especialmente no primeiro trimestre da gestação, quando se dá a formação inicial do feto.
A futura mamãe também deve evitar uma gestação sedentária, fazendo exercícios adequados para cada etapa, sempre acompanhada por um especialista.
Fonte: Diário de Notícias, SP, 22/5/2015
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