segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Como ministrar o castigo?




Antes de qualquer coisa, precisamos alinhar valores.  

Isto para mim significa que precisamos saber o que queremos e o que entendemos 
como educação. O que para sua família é considerado correto. Falando desta forma parece 
estranho, mas se não sabemos o que passar como educação não tem como cobrarmos.
  
As coisas mudam sempre, o que antigamente era correto e certo, hoje em dia está 
diferente, tudo mudou e evoluiu. Mas, isto não significa que a base da Educação também 
mudou. Mudou a forma de lidar com ela, o jeito de ministrar castigos, porque a disciplina o 
respeito, cabe em qualquer lugar desde sempre.  

Colocar de castigo simplesmente por colocar, não está correto; antes de qualquer 
coisa você precisa ensinar e mostrar para criança o que considera certo e o que considera 
errado, precisa ensinar e educar para depois poder cobrar, mesmo porque, normalmente a 
criança é: esperta levada é xereta e curiosa, inquieta... Tudo isso faz parte da infância de 
toda criança.  

O que podemos considerar como inadmissível é a criança ser malcriada, 
desobediente, agredir, faltar com respeito com os pais, com as pessoas de uma forma geral.   
Sempre que ministrar o castigo, tem que saber por que está fazendo isto. Quando eu 
falo CASTIGO, não quero dizer que você vai judiar da criança, maltratar de um jeito grosseiro 
e agressivo tanto fisicamente como oralmente. Não deve jogar suas raivas e frustrações na 
criança. O castigo tem que ser merecido e moderado. Ela só precisa entender que fez uma 
coisa que os pais consideram errado.  

Muitas pessoas são contra os castigos. Tudo é uma questão de interpretação. Mas, o 
castigo é uma forma de repreender e fazer a criança entender o que pode e o que não pode 
 estabelecer regras e limites. Existem formas e formas de ministrar um castigo, como por
exemplo: proibir a criança de fazer o que gosta por um determinado tempo, tirar o
brinquedo que ela gosta também por um período, retirar da criança coisas que ela gosta de
fazer é uma boa medida, sempre conversando e mostrando porque ela ficou sem um
brinquedo, sem um passeio, porque ela está de castigo.


​Sempre que você exagerar, o castigo terá um efeito contrário, ao invés de ajudar vai atrapalhar. Por isso pense antes de agir, use o bom senso, reflita se o que vai fazer é merecido. 

 
A autora:



Clélia Marília Heusser Azeredo

Psicóloga e Psicopedagoga, CRP 11.474 – ABPP 13.503, Pós Graduada em Teoria
Junguiana, com mais de 30 anos de atendimento na área de Psicologia Clínica e 10 anos
na área de Psicopedagogia. Com especializações em Psicopedagogia, Psicologia
Analítica, Teoria Reich, Transtornos Alimentares, Cinesiologia, Distúrbio de
Aprendizagem, Brinquedoteca, orientação Vocacional, Ludoterapia e Psicomotricidade.

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