quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Consciência do próprio corpo desde pequeno





A ideia é estimular crianças a conhecerem o próprio corpo, favorecendo a postura e o equilíbrio desde os primeiros anos de vida. Práticas que podem inspirá-lo no seu trabalho pelo bem-estar da criança pequena.
Duas propostas querem ajudar a criança a conhecer limites e potenciais de seu corpo para evitar o sedentarismo e problemas posturais.
Uma delas é a atual febre das academias de adultos, o cross fit, mas na versão infantil. O treino tem inspiração militar, que para os pequenos é composto de exercícios leves e sem carga.
Os aparelhos são todos adaptados e muitos, como o kettebell, uma bola de ferro com alça, usada no treino dos adultos, não fazem parte dos acessórios das crianças. A barra com peso, por exemplo, é um bastão leve de PVC.
As aulas estimulam a criança a se superar por meio de brincadeiras. Elas praticam saltos, com marcações no chão, para desenvolver a coordenação e o equilíbrio. Tudo pensado para que façam os movimentos corretamente e sem esforço.
Outra opção – mais leve – é a ioga, que estimula a consciência corporal por meio de posições diferenciadas, focadas na respiração.
A criança aprende a relaxar e adquire mais controle sobre o corpo, sabendo como não tensioná-lo em situações estressantes. Essa prática trabalha os grupos musculares, a respiração e massageia os órgãos internos com toda a leveza necessária.
Uma publicação sobre ioga focada nos pequenos, “Vamos Brincar de Estátua?”, propõe, por exemplo, a posição da montanha, em que a criança fica em pé, com seu peso distribuído nas duas pernas e os braços descansando ao lado do corpo. Ela tem de respirar fundo e permanecer firme, como uma montanha.
Mas é claro que toda e qualquer atividade física, especialmente voltada à criança, exige cuidados. Os pais, antes de optarem por um ou outro exercício, devem consultar o especialista e saber se para seu filho, levando em conta a idade e demais aspectos do desenvolvimento infantil, pode praticar determinada opção e em que medida.
O que já se sabe é que para a criança tudo precisa ser mais moderado e sem carga (peso). O excesso de atividade física pode impactar no seu crescimento, assim como em seu bem-estar físico, já que ela é mais vulnerável às fraturas.
Mesmo na ioga é preciso cuidado. Posturas mais avançadas não são aconselhadas, porque podem interferir nos batimentos cardíacos.
O que precisa ficar claro é a importância de se achar a medida certa de atividade física para cada criança. A vida sedentária, com certeza, só lhe trará prejuízos no médio e longo prazo.
Para saber mais, leia a matéria completa, publicada no jornal “Folha de SPaulo”, de Monique Oliveira, que inspirou este post.

fonte: desenvolvimento-infantil.blog.br
www.repipiu.com.br

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