Em matéria divulgada recentemente
pelo site Creche Segura, parceiro do blog Repipiu, foi abordado de forma
detalhada sobre o H1N1, essa doença que ultimamente tem nos afligido muito nós
mamães, principalmente em época de inverno, mas que nesse ano chegou bem antes
da estação causando pânico e corrida do governo para antecipar a vacinação que
todo ano ocorre em meados de junho/julho.
Antes do pânico, temos que ter
conhecimento de alguns cuidados que está claramente descrito nessa matéria.
Leia com atenção e coloque em prática.
“ A
prevenção é o maior antídoto “
Vamos a matéria:
O que é a gripe?
A gripe a é uma doença
respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao
óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de
risco para as complicações da infecção (crianças menores de 5 anos de idade,
gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não
transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
A OMS estima que cerca de 1,2
bilhões de pessoas apresentam risco elevado para complicações da influenza: 385
milhões de idosos acima de 65 anos de idade, 140 milhões de crianças, e 700
milhões de crianças e adultos com doença crônica
Entendendo os tipos de vírus:
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que
a influenza acomete 5 a 10% dos adultos e 20 a 30% das crianças, causando 3 a 5
milhões de casos graves e 250.000 a 500.000 mortes todos os anos
A doença pode ser
causada pelos vírus influenza A (H1N1), B e C.
Os vírus A(H1N1) e B apresentam maior importância clínica;
estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas
temporadas, ocorre predomínio das cepas do tipo B.
Os tipos A (H1N1) e B sofrem
frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por
doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e que,
frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e
morte por pneumonia, especialmente em pacientes que apresentam condições e
fatores de risco. O vírus C raramente causa doença grave.
Como ocorre a transmissão?
A transmissão ocorre principalmente através do contato com
partículas eliminadas por pessoas infectadas ou mãos e objetos contaminados por
secreções.
É muito elevada em ambiente
domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados,
dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número e
intensidade dos contatos entre pessoas de diferentes faixas etárias.
A transmissão também é elevada em
aviões, navios e outros meios de transporte coletivo, onde são frequentemente
registrados surtos de influenza A (H1N1) e B que acometem passageiros e
tripulantes.
As pessoas infectadas pela
influenza suína podem ser consideradas potencialmente contagiantes durante todo
o período em que manifestarem os sintomas e possivelmente por até 7 dias depois
do início da doença.
As crianças, entre um e cinco
anos, podem ser potencialmente contagiantes por períodos mais longos.
Também se comprovou que os vírus
sobrevivem em superfícies como madeira, aço e tecidos por 8 até 48 horas.
Quais são os sintomas desta
Gripe?
Os sintomas são similares aos
sintomas da influenza humana comum, e incluem:
- Febre
- Tosse
- Garganta inflamada
- Dores no corpo
- Dor de cabeça
- Calafrios
- Fadiga
- Também pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes.
Quando se preocupar com os
sintomas?
É importante estar atento aos
sintomas que requerem cuidados especiais:
- Febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino
- Dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações
- Irritação nos olhos
- Tosse
- Coriza (nariz escorrendo)
- Cansaço
- Inapetência (falta de apetite)
- Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia
É realizada uma avaliação médica
para levantamento dos sintomas e existem testes rápidos de laboratório que
revelam se a pessoa foi infectada pelo vírus da gripe.
Quais são as pessoas consideradas
como “grupo de risco” e prioritária para vacinação?
- Crianças (crianças de 6 meses e menores de 5 anos )
- Idosos
- Portadores de doenças crônicas
- Gestantes e puérperas
- Profissionais de saúde expostos a influenza
- Pessoas que vivem em ambientes aglomerados e populações privadas de liberdade
Por que está ocorrendo número alto de casos neste ano de 2016?
Segundo entrevista realizada com a Dra. Rosana Ritchtmann, médica e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, alguns fatores contribuíram para o aumento no número de casos este ano, especialmente a baixa adesão a vacinação pela população em geral nos anos de 2014 e 2015.
Por este motivo, quanto o vírus
que retornou ao Brasil (por efeito da globalização), encontrou uma população
mais vulnerável (que nunca entrou em contato com o vírus antes) e susceptível pela
falta de vacinação nos anos anteriores.
A importância da Vacinação:
A imunização é a melhor forma de
vacinação, e está prevista a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 no
dia 30/04 até 20/05.
Segundo publicação do Jornal G1,
o Ministério da Saúde informou que disponibilizará 400 mil doses de vacina para
os estados que quiserem antecipar as ações.
Quem recebeu a vacinação em 2015
precisa tomar novamente neste ano.
Como deve ser realizado o
tratamento?
É muito importante evitar a
automedicação, pois alguns tipos de medicamentos podem facilitar o aparecimento
de cepas resistentes.
Após avaliação médica e
constatação da presença do vírus, medicamentos com ooseltamivir e zanamivir,
presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza), têm se mostrado eficazes
principalmente se administrados nas primeiras 48 horas do aparecimento dos
sintomas.
Recomendações Gerais de
prevenção:
- Evitar aglomerações e ambientes fechados
- Intensificar a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após tossir e espirrar
- Utilizar produtos a base de álcool para higienização das mãos também são recomendados
- Evitar contato próximo com pessoas doentes
- Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso
- Participar da campanha de vacinação, especialmente se fizer parte do grupo de risco
- Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo
- Não compartilhar copos, talheres e outros objetos de uso pessoal
- Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A (H1N1).
Em caso de suspeita ou
confirmação da presença do vírus:
- Apresentar os sintomas ou for confirmado a presença do vírus limitar ao máximo o contato com outras pessoas
- Não comparecer a Escola ou ao trabalho
- Intensificar a higienização das mãos especialmente após tossir e espirrar
Apoio: Repipiu
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